Ao beijar os teus olhos calejados, retirei uma palavra enferrujada de dentro do teu peito. E quanto excesso de nada - fincado entre o ar e a matéria - fazia de ti a dobra movediça que enterrava um amálgama de amor.
E agora era um latejar solto - quase salto - de tudo que antes minimamente preparavas nas fornalhas inconclusas de tuas modelações.
Agora dormes como se não soubesse o que é sonho. Feérica, túmida, ornada...
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
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2 comentários:
Uau! Super original e bem sensual! Estou orgulhosa de vc! Considero essa por enquanto sua obra-prima! Tô comentando como Helenosa pq acho q meu primo escroto denunciou o Queijo com chocolate, só pq eu estava falando mal dele lá. E ele ainda veio me falar de democracia... quem sabe ele não será o novo Hitler? Aliás, racista como ele eu nunca vi igual... (frase dele: "não sou racista, sou higiênico". bem neonazista, não?)
Maldade o "dodói" do meu olho servir de inspiração, mas ficou bonito... hehehe
Beijos
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