quarta-feira, 30 de abril de 2008
Lua Catalã
Sonhei com ela, onde só eu a via. Lua única que carregava consigo uma névoa (sem semelhança com nuvens). Todos só a perceberam quando lhe cravei o nome, que me veio também único: Lua Catalã. Não sei mais nada sobre ela, os seus efeitos, a sua origem, o seu sentido. Ainda bem que não me perguntaram nada pois não saberia dizer nada além de seu nome. Imersa no meu sonho, translúcida no meu sonho, consta para mim como uma daquelas poesias que permanecem obscuras, invariáveis a qualquer explicação, durante toda a vida. A Lua Catalã carrega consigo a sua névoa, espécie de vidro embaçado pelo nosso hálito quando nos aproximamos.
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4 comentários:
Ih, isso tá parecendo com a mitologia indígena brasileira: Catalã, Tupã. Olha seu inconsciente viajando pelo mundo de nossos ancenstrais tupinambás. Tá vendo? Também decifrei parte da névoa obscura do seu enigma.
Bjs.
Sem falar da Catalunha, claro!
Errata: eu quis dizer tupiniquim, e não tupinambá...
Eu entendo bem isso...
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